Voltar para notícias · 08 dezembro, 2016

Paulo Corrêa, Mara Caseiro e Onevan de Matos entregam relatório da CPI do CIMI ao Ministro Raul Jungmann

Os deputados estaduais Paulo Corrêa, Mara Caseiro e Onevan de Matos, membros da CPI da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou a atuação do Conselho Indigenista Missionário em Mato Grosso do Sul, entregaram hoje (08/12) uma cópia do relatório da CPI ao Ministro da Defesa Raul Jungmann, durante visita do representante do Governo Federal na Assembleia Legislativa do Estado.

O ministro também recebeu a Carta de Campo Grande, documento resultado de audiência pública que discutiu a segurança nas fronteiras e foi realizada na semana passada na Casa de Leis. 

A sessão para receber Raul Jugmann contou com a presença do Governador Reinaldo Azambuja, do secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa e outras autoridades. 

O ministro Jungmann apresentou dados sobre o trabalho do Governo Federal para a segurança do País e admitiu que as questões de fronteiras são preocupações urgentes. “Passamos por uma situação de emergência que já passa da hora de resolver, porém não é tão simples. Temos 17 mil quilômetros de fronteiras, sendo nove mil molhadas e sete mil secas. São 10 países com quem estamos em paz. Temos as três forças armadas atuando com ações repressivas e preventivas, mas isso não basta. Precisamos integrar prefeituras, Receita Federal, Ibama, todas as polícias, os países vizinhos,entre outros, para então conseguirmos avançar”, justificou.

O Governo Federal estima, segundo o ministro, que mais de R$ 80 bilhões não são arrecadados por atuação do contrabando e descaminho. “Além disso, temos que nos preocupar com a batalha social e de saúde, pois aquém fronteiras temos o consumo de drogas e alguém que empunha a arma contrabandeada. Não podemos nos iludir que a questão é só de segurança ou fronteira”, disse. Dentre as ações para 2017, Jungmann detalhou a atuação da Comissão Permanente de Desenvolvimento e Integração das Faixas de Fronteiras (CDIF), formada por mais de 20 órgãos, com a atribuição de contribuir para o aperfeiçoamento da gestão das políticas públicas, a valorização das operações surpresas, o incremento de recursos tecnológicos e de recursos humanos, a intensificação de operações de inteligência e o reforço do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron).

Também deverá ser implementado pelo Governo Federal o primeiro núcleo de inteligência em Mato Grosso do Sul, para auxiliar na atuação contra crimes fronteiriços. Para tanto, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) agradeceu o empenho. “Hoje, discutiremos sobre esse núcleo que terá a participação de vários órgãos da segurança, no desmantelando dessas organizações criminosas que afligem nosso país e os vizinhos. É muito importante essa integração, polícias organizadas. Eu acho que temos que construir pontes e não muros nas fronteiras para termos cada vez mais ações integradas. Estamos fortalecendo nossas estruturas, mas ainda não podemos relaxar mesmo sendo o terceiro estado mais seguro do país. Precisamos do adicional aos efetivos das fronteiras e apoio da União. Sua presença, ministro, já mostra essa preocupação”, agradeceu o governador.

Em nome da Assembleia Legislativa, o presidente Junior Mochi agradeceu a presença do ministro e entregou uma estátua do cavaleiro Guaicurus, símbolo do Palácio do Legislativo do Mato Grosso do Sul. “Essa lembrança representa o agradecimento que todos nossos parlamentares temos bela sua atenção e usar da nossa tribuna para trazer informações importantes e ser nosso parceiro no tema da segurança pública. Agradeço em nome também de todos os sul-mato-grossenses”, finalizou.

 

Deputado Estadual Paulo Corrêa

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